Contos (Quando te vi)
21:57Era um dia frio de domingo, inicio de inverno , aquele em que não
queremos sair da cama, olhando pela janela vi aquele sol lindo e então pensei,
não vou ficar aqui neste frio, quero dar um passeio e aproveitar este sol,
porque nesses dias de inverno um sol é tudo de melhor.
Chegando na praça das Bandeiras, me deparei com crianças brincando, famílias
passeando com seus cachorros e resolvi caminhar na praia como de costume, claro
que na areia para poder sentir ainda a sensação de liberdade que só a natureza
nos proporciona, um cheiro de mar, na minha face e aquele sol que por um
instante me fez esquecer, aqueles dias de frio do inverno, tantas pessoas na
praia era um grito de liberdade pós dias triste de uma pandemias que levou
tantas pessoas, pessoas amadas, que sempre trarão recordações em nossos
corações.
Continuei minha caminhada até que resolvi sentar um pouco, próximo ao
canal sete, olhei para o lado e foi quando te vi, ahhh quando te vi, é como se
o mundo tivesse parado, não era mais possível escutar as pessoas, pensar em
mais nada a não ser, qual será seu nome? O que será que faz por aqui? Quantos
anos tem, será que está sozinho como eu? Tantas perguntas e uma resposta, ou
melhor uma pergunta, você está sozinha posso sentar aqui? Então meu coração
disparou, comecei a transpirar e esqueci que não era mais uma adolescente, sabe
quando não sabemos mais falar, aquela sensação de que não podemos errar com as
palavras, disse sim, não , sim pode sentar e estou sozinha.
Ele sentou ao meu lado e com aquela brisa de inverno aquele ventinho
gelado já não era mais o mesmo, era um a brisa com um cheiro maravlhoso, alias inesquecível.
Como não sabia o que pensar nem muito menos falar, fiquei quieta admirando o
mar e esperando ouvir novamente sua doce e forte voz, é lindo o mar daqui hein,
você mora por aqui, desculpe nem me apresnetei, me chamo Jhon vim visitar minha
irmã e resolvi aproveitar esse dia lindo, geralmente não fico conversando com estranhas
é que você me chamou a atenção, seus cabelos cacheados, sua cor morena jambo me
fez parar aqui e perguntar se podia sentar com você, me desculpe ma uma vez,
foi quando disse tudo bem eu também me impressionei com você, desculpe a
sinceridade.
Agora preciso ir disse a bela jovem Diana, o rapaz pegou em suas mãos frias
e úmidas e disse posso te acompanhar, te deixar próximo a sua casa.
Caminharam juntos lentamente como se não quisessem se separados
novamente ou melhor nunca mais. Estamos chegando disse Diana e John
novamente para em sua frente e diz posso te ver de novo?
Vamos nos encontrar mais tarde?
Tudo bem, vamos sim, vou te passar meu número
e combinamos mais tarde.
Se despediram com um suave beijo no rosto.
Chegando em casa
Diana ainda não acreditava naquele encontro, um encontro inesquecível pois ela
não parava de pensar em seu cheiro , seus cabelos lisos e loiro, um tom de
loiro quase que castanho, seu nariz tão assimétrico, e seus olhos puxados e
castanho um castanho mel, era de se imaginar que ela havia decorado cada
detalhe daquele breve encontro, será que seria um encontro de almas?
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